Magnésio: benefícios e alimentos ricos
Magnésio é um mineral essencial para a vida.
Assim, sua principal função ajudar no:
- metabolismo de carboidratos,
- lipídeos,
- proteínas e
- eletrólitos, por meio da ativação de enzimas.
Também, é necessário para todos os principais processos biológicos, inclusive:
- o metabolismo da glicose,
- a produção de energia celular e
- a síntese de ácidos nucléicos e proteínas.
É importante também para:
- a estabilidade elétrica das células,
- manutenção da integridade da membrana,
- contração muscular,
- condução nervosa e
- controle do tônus vascular.
Benefícios do magnésio
- Importante para os ossos: Atua na regulação da entrada e saída de cálcio, controlando o metabolismo de cálcio para manutenção da homeostase sanguínea e adequação da formação da matriz óssea.
Além disso, ele também participa da ativação da vitamina D, importante para a absorção de cálcio pelos ossos
- Proporciona bem-estar: É fundamental para formação da serotonina neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar.
Certamente, por esse mesmo motivo, o magnésio também ajuda a aliviar ou prevenir o estresse
- Controla a pressão arterial: É um antagonista do cálcio natural e modula tônus vascular da pressão arterial e do fluxo sanguíneo periférico.
Assim, ele contribui para manter a pressão arterial equilibrada, prevenindo e combatendo a hipertensão.
- Evita o acúmulo de gorduras: Em quantidades adequadas irá atuar reduzindo à resistência à insulina e otimizando a ação das enzimas que agem no metabolismo de glicose e gorduras.
- Ajuda no controle do diabetes: Atua no metabolismo da glicose e na secreção de insulina como cofator de receptores de insulina, assim o mineral é benéfico para quem tem diabetes
- Alivia os sintomas da menopausa: A carência está associada aos sintomas de menopausa.
Isto porque a deficiência de magnésio altera a ativação da vitamina D associada à interação e modulação de hormônios tais como estrogênio, podendo alterar e levar a sintomas de menopausa, sendo fundamental a presença de magnésio em doses adequadas.
Quantidade recomendada
A quantidade diária orientada de magnésio é de 350 miligramas.
Porém, a suplementação de minerais como o magnésio apenas é indicada para pessoas cuja absorção de nutrientes está prejudicada, ou o consumo de fontes alimentares é insuficiente ou restrito devido a alergias alimentares.
E, nesses casos, o ideal é buscar auxílio do médico ou nutricionista para que o profissional possa fazer a prescrição do mineral na quantidade adequada.
Portanto, não é preciso recorrer sempre ao suplemento para adequar a ingestão.
Mais importante, manter o consumo de alimentos fontes do mineral.
Alimentos ricos
- Farelo de trigo
- Semente de abóbora
- Nozes
- Grão de bico
- Aveia
- Agrião
- Beterraba
- Abacate
- Carnes
- Lacticínios
- Frutos do mar
- Vegetais verde
Os alimentos mencionados são biodisponíveis, principalmente as sementes, oleaginosas e folhas verdes.
Então, é interessante consumir as fontes de magnésio da forma mais natural possível, sendo que crus, cozidos no vapor ou grelhados são as melhores opções.
Deficiência de magnésio
A deficiência de magnésio tem como sintomas:
- perda de apetite,
- náuseas,
- vômitos,
- diarreia,
- confusão,
- tontura,
- pele ressecada,
- unhas fracas,
- tremores,
- perda de coordenação e, ocasionalmente,
- convulsões fatais.
Consequentemente, a deficiência de magnésio às vezes é associada a deficiência simultânea de cálcio e potássio.
Além disso, a deficiência de magnésio aumenta o risco de:
- acidente vascular cerebral,
- anemia,
- poliúria,
- tensão pré-menstrual,
- disritmias cardíacas (alteração do ritmo cardíaco normal) e
- desordens estéticas como acne e celulite.
Riscos do consumo em excesso
O excesso de suplemento de magnésio pode levar a pressão baixa e fraqueza muscular.
Portanto, existem duas situações nas quais o aumento da ingestão de magnésio não é desejável.
Primeiro de tudo, não deve ser administrado a pacientes com:
- comprometimento renal sério e
- nos que apresentam alto grau de bloqueio atrioventricular ou bloqueio bifascicular.
Nesses casos, pode reduzir a frequência cardíaca e levar à depressão da função neuromuscular e até à depressão respiratória.
Com exceção das condições descritas, não há indícios de que o excesso de magnésio cause danos às pessoas.
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